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domingo, 4 de abril de 2010

Porque ele ficou

Henrique Meirelles ficou no Banco Central e saiu da política. Assim ele avalia.“Não me vejo daqui a quatro anos disputando eleição.” Sobre subir juros em ano eleitoral, Meirelles disse: “O que afeta voto é inflação. Selic dá conversinha de alguns políticos e reação de empresário.” Se o presidente Lula não concordasse com isso, disse, ele teria saído do governo agora.
Meirelles me disse que foi difícil a decisão dos últimos dias:
— Eu sou de Goiás, e claro que a ideia de governar meu estado sempre esteve no meu horizonte desde que eu entrei na política. Quando disputei o mandato de deputado pelo PSDB, (Marconi) Perillo estava a par desse plano. Eu teria seguido a minha carreira política em Goiás, mas o presidente Lula me chamou para o Banco Central e isso mudou tudo.
Agora, no fim desse segundo mandato, ele voltou a pensar no mesmo projeto:
— O PMDB era a melhor opção para Goiás, por isso eu tratei desse assunto lá no meu estado e conversei com a direção do partido apenas na véspera sobre a minha filiação.
Meirelles nega que tenha sido seu sonho ou que tenha trabalhado a possibilidade de ser candidato a vice-presidente.
— Esse assunto surgiu e claro que me envaidece, mas eu não articulei. Ontem mesmo quando saí daqui e fui a um restaurante pessoas vieram falar comigo sobre essa possibilidade. Mas eu sou o primeiro a concordar que o PMDB é que tinha que buscar suas opções. Eu, o que quis, era ter me candidatado a governador de Goiás. Agora as portas estão fechadas para a política e eu não me vejo daqui a quatro anos disputando uma eleição.
Meirelles disse que agora se concentra no Banco Central:
— A minha grande motivação é a de colaborar para que os resultados desses sete anos permaneçam.
O mercado e os analistas entenderam o último Relatório de Inflação como um movimento do Banco Central de aceitar um pouco mais de inflação agora, neste ano eleitoral. Meirelles disse que isso é um erro de avaliação:
— É uma raridade estatística fechar o ano calendário com a inflação no centro da meta. Ela tem é que convergir para a meta sempre, e esse é o trabalho do Banco Central. As projeções do mercado mostram que no horizonte de 12 meses a inflação está no centro da meta. E para isso vamos trabalhar.
Meirelles explicou que nos dois cenários com os quais se trabalha, o cenário de mercado e o cenário de referência, não há diferença na projeção da inflação. O que significa, tecnicamente, que o mercado não vê impacto da política monetária a curto prazo:
— E é isso mesmo porque há uma defasagem. Houve um choque de preços de commodities e a inflação está mais elevada. O importante é trabalhar agora para levar a $ção para a meta em 12 meses. Seria um erro adiar essa correção por motivos políticos. Não abandonamos a meta. Ela está na mão.
Lembrei a Meirelles que ele tem tanto a cabeça do político quanto a do presidente do Banco Central, e cruzando esses dois mundos perguntei como ele imagina que ocorrerá esse cenário de o BC iniciar agora um ciclo de elevação de taxa de juros, quando os políticos estão mais sensíveis às pressões e críticas aos juros altos. Ele foi taxativo:
— O que afeta o voto não é a Selic, o que afeta o voto é a inflação. Erro seria deixar a inflação subir.
Depois de dizer que Selic provoca é conversinha de alguns políticos, reação de empresário e assunto na mídia, Meirelles insistiu que a inflação sob controle é que traz o maior ganho eleitoral:
— Se não fosse assim, como é que se explica o resultado eleitoral de 2006, quando os juros subiram? Em 2004, entre o primeiro e o segundo turno da eleição municipal, nós elevamos os juros. O que tem impacto eleitoral é a inflação. Essa é a minha convicção, e se o presidente da República não concordasse com isso teria me incentivado a sair.
Meirelles também discorda completamente da ideia de que o BC possa adiar a elevação dos juros:
— Atrasar o ciclo seria um suicídio, isso elevaria a inflação e o Banco Central iria acabar tendo que subir juros no meio da eleição com a inflação alta. Atrasar não faz sentido algum.
O mercado acompanhou com expectativa essas últimas horas, alguns acreditando que as metas de inflação já tinham amadurecido o suficiente para que a saída de Meirelles nada significasse. Mas no final das contas, quando saiu a notícia de que ele tinha decidido ficar, relatórios dos bancos para seus clientes aqui e no exterior foram expedidos tratando a decisão como uma notícia que confirma o cenário de uma política monetária forte.
O presidente do BC fez a análise correta, o que afeta a política é a inflação. A economia aquecida, o choque de alta de preços das commodities, e a elevação dos preços dos alimentos, tudo isso apontava um cenário de risco para o aumento da inflação. E ela subindo tira renda das pessoas; queda de renda afeta o humor do eleitorado. Mesmo assim será um duro teste da autonomia do Banco Central nos próximos meses. A notícia de ontem é que sem espaço na política, Meirelles se voltou ao seu trabalho no Banco Central. Lá ele só poderá ter uma cabeça: a da autoridade monetária.

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Mexem na alma

Viver

Viver é traçar um ponto na linha do tempo,
fazendo curvas dia a dia,
seguindo a trajetória do vento.
Pontuando todo momento.
Viver é olhar para o futuro,
contemplando o caminho presente,
é seguir mesmo no escuro,
prosseguindo sempre em frente.
Viver
é acordar cada dia e contemplar imagens,
ver as cores dos jardins,
é sentir o cheiro de um jasmim,
aprender com as paisagens,
colhendo suas mensagens.
Viver é agradecer todos os dias
Dias, meses e anos,
é ter saúde, paz , harmonia,
força, vigor ou ânimo.
Mensagens Para Orkut - MensagensMagicas.com

Podemos fazer a diferença

Quando perceber o fim se aproximando.

Por incrível que pareça essa semana tive minha primeira e verdadeira desilusã,mas devo admitir que no auge dos meus 37 anos,cheguei a achar que talvez estivesse imune a esse mal do mundo afetivo. E a única coisa que posso dizer aos que ainda não sentiram na pele o poder da desilusão, é que dói, e muito.Acredito que nosso problema começa desde de pequenas, pois nós mulheres somos iludidas com histórias de um amor eterno e verdadeiro. Que ultrapassa fronteiras, enfrenta desafios, que não enxerga barreiras, enfim, que passam por tudo e que no fim todos se casam vivem felizes para sempre. E apesar de saber que nada disso é real, no fundo, bem no fundo, a esperança de encontrar um amor assim sempre existe.Mas é complicado perceber o fim se aproximando, quando o outro sempre diz te amar e diz que sempre vai estar ao seu lado. O fato é que depois de brigas e maltrados, fiquei com a seguinte dúvida, é melhor mergulhar de cabeça ou esperar pra conhecer e depois ir se entregando? Sinceramente queria ter essa resposta com precisão. Não estou retirando minha parcela de culpa em tudo que aconteceu,Então acho que no fim o negocio é amar ao máximo enquanto nos é permitido fazer isso, porque nunca se sabe o que realmente se passa na cabeça deles, e nem o que devemos esperar do dia de amanhã.

CONQUISTANDO UM CORAÇÃO

Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto, não se alcança o coração de alguém com pressa. Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado. Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente. Conquistar um coração de verdade dá trabalho, requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança. É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade. Para se conquistar um coração definitivamente tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos. Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes, que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago. …e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele, vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco. Uma metade de alguém que será guiada por nós e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração. Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria. Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que? Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós. Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava. … e é assim que se rouba um coração, fácil não? Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade, a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então! E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém… é simples… é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você.

AMIGOS VERDADEIROS

Certos amigos são indispensáveis, simples como aquela estradinha de terra no interior, onde do alto da colina podemos avistá-la inteirinha,sabemos onde podemos ir e onde podemos chegar,são transparentes e confiáveis. Outros, acabaram de chegar,como estradas que só conhecemos pelo Guia,e vamos nos aventurando sem saber muito bem seus limites,é um caminho desconhecido,mas que sempre vale a pena trilhar. Tem amigos que lembram aquelas estradas vicinais,que pouco usamos, pouco vemos,mas sabemos que quando precisarmos, ela estará lá,poderemos passar e cortar caminho,mesmo distante, estão sempre em nossa memória. Por certo, também existem amigos que infelizmente,lembram aquelas estradas maravilhosas,com pistas largas e asfalto sempre novo,mas que enganam o motorista,pois são cheias de curvas perigosas,e quando você menos espera… É traido pela confiança excessiva. E existem amigos que são como aquelas estradas que desapareceram, não existem mais,mas que sempre ligam a nossa emoção até a saudade,saudade de uma paisagem, um pedaço daquela estrada,que deixou marcas profundas em nosso coração. Foram, mas ficaram impregnados em nossa alma. E na viagem da vida, que pode ser longa ou curta amigos são mais do que estradas,são placas que indicam a direção,e naqueles momentos em que mais precisamos,por vezes são o nosso próprio chão. Image du Blog perolascraps.centerblog.net
Source : perolascraps.centerblog.net sur centerblog.
 
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