#Blog1{overflow-y:auto; overflow-x: hidden; height:300px; width: 100%;margin: 0px;}

domingo, 4 de abril de 2010

Na dúvida

Um presidente do Banco Central que se debate o dia inteiro na dúvida sobre se fica ou sai assusta um pouco. Foi por isso que, em um dos telefonemas da coluna para um economista, a resposta foi: “Não sei nem quem será o presidente do BC amanhã, como vou saber da taxa de juros futura?” Uma coisa estava certa ontem desde cedo: o Copom aceitará que a inflação fique acima da meta este ano.
O dia amanheceu sob várias expectativas: mudanças na diretoria do Banco Central, permanência ou não de Henrique Meirelles, e o que diria um Relatório de Inflação depois de tanta controvérsia sobre a última Ata, na qual o Copom explicou o oposto do que fez. A maioria das dúvidas se resolveu logo pela manhã, uma ficou pendente. No final do dia, depois do suspense, da ida inesperada para falar com o presidente Lula, das frases enigmáticas, Meirelles avisou que de amanhã (hoje) não passa. A rigor, ele tem até o dia 3, sábado de Aleluia, para se desincompatibilizar e poder concorrer às eleições.
Saiu o diretor Mário Mesquita, como dito aqui ontem, e assumiu o diretor Carlos Hamilton Vasconcellos de Araújo, que na sua estreia defendeu os mesmos pontos de vista, e disse que o Banco Central está comprometido em defender a meta de inflação. Só que ele falou em convergência para o centro da meta a médio prazo.
O Relatório deixou claro que o Banco Central não vai brigar para manter a inflação no centro da meta este ano. Trata 2010 como um ano de transição entre a crise do ano passado e o ano de 2011, no qual, pelas expectativas do mercado, a inflação vai convergir para a meta.
O BC disse também, em linguagem cifrada, que há um cronograma de elevação de taxas de juros; que a divergência na última reunião foi entre manter o cronograma original de elevação dos juros começando em abril, ou antecipar para março. Mas o desafio do Banco Central não é nada trivial. Ele está avisando que vai iniciar um período de aperto monetário. Ou seja, várias reuniões com aumentos de 0,5 ponto percentual. O mercado calcula ao todo 2,5 pontos de elevação.
Essas altas de 45 em 45 dias ocorrerão num ano eleitoral, em que o principal candidato de oposição, que está na frente das pesquisas, é adversário declarado dos juros altos. Em que a candidata do governo nem sequer capta o sentido de metas de inflação. E todo o esforço e a briga serão para manter a inflação na meta no ano que vem, no outro governo. Até hoje, por sete anos e três meses, Henrique Meirelles conseguiu convencer o presidente Lula a deixar o Banco Central conduzir de forma autônoma as $ões do Copom. Este ano, a tarefa é mais difícil. Até porque não há no governo Lula quem saiba a diferença entre uma inflação de 4,5%, 5% ou 6%. A leniência em relação à inflação pode já estar contratada independentemente de quem seja o presidente do Banco Central. A pressão do crescimento está sendo alimentada por um fenômeno incentivado por bancos públicos e pelo próprio BC: a expansão do crédito (vejam no gráfico).
A projeção para a inflação no centro da meta no ano que vem se baseia na expectativa de que tudo permanecerá constante, de que o Banco Central continuará autônomo para tomar suas decisões e fazer o que for necessário para preservar o regime de metas de inflação. A dúvida é: o governo quer pagar o preço desse desgaste interno e externo, ou serão dominantes as vozes para que se aceite um pouco mais de inflação?
No Banco Central há uma corrente que diz que o fato de a maioria absoluta dos diretores, e dos votos do Copom, serem de funcionários de carreira significa que haverá mais empenho em resistir às pressões políticas. Porque, afinal, governos passam, e a instituição fica. Mas nem tudo depende desse empenho. O Banco Central do Brasil tem tido autonomia de fato, não de direito.
Para Meirelles, o dilema é mesmo duro. Ele sonhava em sair do Banco Central para uma candidatura que não deixasse dúvidas de ser irrecusável: o velho sonho de governar Goiás, ou, ainda melhor, a Vice-Presidência. Com as duas possibilidades fora do baralho, por que sair e deixar o Banco Central vulnerável às pressões políticas na última e decisiva batalha?
A nova diretoria do Banco Central tem excelentes quadros e hoje, 45 anos depois de criado, o BC é uma instituição sólida, com um número suficiente de doutores em economia. Recebeu ontem o reforço do discreto, mas eficiente, Luiz Awazu Pereira, que foi escolhido para a diretoria da área internacional. Luiz Pereira é funcionário do Banco Mundial, tem uma carreira internacional sólida, já trabalhou no Ministério da Fazenda no período Antonio Palocci. Não é por falta de qualidade das pessoas que surgem as dúvidas, é porque o Banco Central, no final das contas, não é independente.

0 comentários:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Mexem na alma

Viver

Viver é traçar um ponto na linha do tempo,
fazendo curvas dia a dia,
seguindo a trajetória do vento.
Pontuando todo momento.
Viver é olhar para o futuro,
contemplando o caminho presente,
é seguir mesmo no escuro,
prosseguindo sempre em frente.
Viver
é acordar cada dia e contemplar imagens,
ver as cores dos jardins,
é sentir o cheiro de um jasmim,
aprender com as paisagens,
colhendo suas mensagens.
Viver é agradecer todos os dias
Dias, meses e anos,
é ter saúde, paz , harmonia,
força, vigor ou ânimo.
Mensagens Para Orkut - MensagensMagicas.com

Podemos fazer a diferença

Quando perceber o fim se aproximando.

Por incrível que pareça essa semana tive minha primeira e verdadeira desilusã,mas devo admitir que no auge dos meus 37 anos,cheguei a achar que talvez estivesse imune a esse mal do mundo afetivo. E a única coisa que posso dizer aos que ainda não sentiram na pele o poder da desilusão, é que dói, e muito.Acredito que nosso problema começa desde de pequenas, pois nós mulheres somos iludidas com histórias de um amor eterno e verdadeiro. Que ultrapassa fronteiras, enfrenta desafios, que não enxerga barreiras, enfim, que passam por tudo e que no fim todos se casam vivem felizes para sempre. E apesar de saber que nada disso é real, no fundo, bem no fundo, a esperança de encontrar um amor assim sempre existe.Mas é complicado perceber o fim se aproximando, quando o outro sempre diz te amar e diz que sempre vai estar ao seu lado. O fato é que depois de brigas e maltrados, fiquei com a seguinte dúvida, é melhor mergulhar de cabeça ou esperar pra conhecer e depois ir se entregando? Sinceramente queria ter essa resposta com precisão. Não estou retirando minha parcela de culpa em tudo que aconteceu,Então acho que no fim o negocio é amar ao máximo enquanto nos é permitido fazer isso, porque nunca se sabe o que realmente se passa na cabeça deles, e nem o que devemos esperar do dia de amanhã.

CONQUISTANDO UM CORAÇÃO

Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto, não se alcança o coração de alguém com pressa. Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado. Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente. Conquistar um coração de verdade dá trabalho, requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança. É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade. Para se conquistar um coração definitivamente tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos. Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes, que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago. …e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele, vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco. Uma metade de alguém que será guiada por nós e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração. Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria. Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que? Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós. Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava. … e é assim que se rouba um coração, fácil não? Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade, a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então! E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém… é simples… é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você.

AMIGOS VERDADEIROS

Certos amigos são indispensáveis, simples como aquela estradinha de terra no interior, onde do alto da colina podemos avistá-la inteirinha,sabemos onde podemos ir e onde podemos chegar,são transparentes e confiáveis. Outros, acabaram de chegar,como estradas que só conhecemos pelo Guia,e vamos nos aventurando sem saber muito bem seus limites,é um caminho desconhecido,mas que sempre vale a pena trilhar. Tem amigos que lembram aquelas estradas vicinais,que pouco usamos, pouco vemos,mas sabemos que quando precisarmos, ela estará lá,poderemos passar e cortar caminho,mesmo distante, estão sempre em nossa memória. Por certo, também existem amigos que infelizmente,lembram aquelas estradas maravilhosas,com pistas largas e asfalto sempre novo,mas que enganam o motorista,pois são cheias de curvas perigosas,e quando você menos espera… É traido pela confiança excessiva. E existem amigos que são como aquelas estradas que desapareceram, não existem mais,mas que sempre ligam a nossa emoção até a saudade,saudade de uma paisagem, um pedaço daquela estrada,que deixou marcas profundas em nosso coração. Foram, mas ficaram impregnados em nossa alma. E na viagem da vida, que pode ser longa ou curta amigos são mais do que estradas,são placas que indicam a direção,e naqueles momentos em que mais precisamos,por vezes são o nosso próprio chão. Image du Blog perolascraps.centerblog.net
Source : perolascraps.centerblog.net sur centerblog.
 
#Label1 a{text-indent:15px;letter-spacing: 1px;background-image: url(endereço da imagem);background-repeat: no-repeat;background-position: left;padding-left:15px} #Label1 a:hover{letter-spacing: normal; font-weight: bold;background-image: url(endereço da imagem);background-repeat: no-repeat;background-position: left}
©2009 Templates e Acessórios por Elke di Barros Papeis Bel Vidotti